Lula desafia críticas e nega rombo fiscal em seu governo

Na primeira coletiva de imprensa de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou um tom desafiador ao negar categoricamente a existência de um “rombo fiscal” em sua gestão. Durante o pronunciamento, o petista rebateu as críticas sobre as contas públicas e alfinetou seus opositores: “Quero que eles fiquem com mais raiva e ódio de mim”, declarou, reafirmando sua promessa de transformar o Brasil em um “país de classe média”.

Defesa enfática das contas públicas

Ao ser questionado sobre a necessidade de cortes de gastos, Lula foi taxativo: “Não houve rombo fiscal. Rombo fiscal foi no governo passado”, afirmou. O presidente também alegou que, se não fosse a crise no Rio Grande do Sul, o país teria alcançado um superávit fiscal inédito em décadas.

Contrariando previsões de sua equipe econômica, Lula garantiu que não implementa rá novas medidas de ajuste fiscal ao longo de seu mandato. A postura indica uma possível tensão interna no governo, dado que setores do Ministério da Fazenda defendem maior controle nos gastos.

Brasil de classe média e desafio aos críticos

Em tom provocativo, Lula reforçou sua intenção de gerar empregos, fortalecer a renda dos trabalhadores e consolidar um país de classe média. Ao rebater céticos, ironizou: “Como é que pode esse metalúrgico de São Bernardo do Campo, com diploma primário, fazer o que nós não conseguimos fazer?”.

A declaração promete aquecer ainda mais o cenário político, especialmente em um momento de pressão para ajustes fiscais e maior rigor nas contas do governo. Resta saber como a oposição e o mercado financeiro reagirão às promessas e às convicções do presidente.

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