Jornal Veritas News

O aplicativo de mensagens mais popular do país também é o ambiente mais explorado por golpistas. De acordo com dados divulgados esta semana pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mais de 150 mil pessoas foram vítimas de golpes no WhatsApp apenas no ano passado.

A fraude, que lidera o ranking nacional, consiste em diferentes abordagens, como clonagem de contas, pedidos de transferências em nome de amigos ou familiares e perfis falsos se passando por empresas ou prestadores de serviços.

Em segundo lugar no levantamento, está o golpe da falsa venda, que afetou 150 mil pessoas em todo o Brasil. Nele, criminosos anunciam produtos fictícios em plataformas de compra e venda, exigem pagamento antecipado e desaparecem.

Já o golpe da falsa central telefônica ou falso funcionário aparece na terceira posição, com 105 mil vítimas. Nessa modalidade, os golpistas se passam por atendentes de bancos ou empresas, geralmente para obter dados pessoais, senhas ou induzir a instalação de aplicativos espiões.

A Febraban alerta que a maioria das fraudes ocorre pela engenharia social, quando o criminoso manipula a vítima para conseguir acesso a informações confidenciais. A recomendação é sempre verificar a identidade de quem está do outro lado da tela, nunca fornecer dados sensíveis por mensagem e desconfiar de abordagens fora dos canais oficiais.

Com o aumento dos crimes digitais, especialistas reforçam a importância de manter verificação em duas etapas ativa em aplicativos de mensagens e redobrar a atenção ao realizar transferências e pagamentos.