Manifestantes em ato em Copacabana apontam Tarcísio como preferido para 2026, caso Bolsonaro permaneça inelegível.

Durante a manifestação realizada neste domingo (16) na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um levantamento apontou que 42% dos participantes veem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como a melhor opção para disputar a Presidência da República em 2026, caso Bolsonaro continue inelegível.

A pesquisa foi conduzida pelo Monitor do Debate Público do Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e a ONG More in Common. O levantamento ouviu 495 pessoas entre 9h30 e 13h e tem uma margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Estima-se que aproximadamente 18,3 mil pessoas participaram do ato.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece como segunda opção mais citada, recebendo 21% das preferências. Já os filhos do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL), registraram 16% e 6%, respectivamente. Outras lideranças da direita tiveram pouca expressão na pesquisa, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que foi mencionado por 2% dos entrevistados, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com apenas 1%.

Durante seu discurso, Tarcísio questionou os motivos que levaram Bolsonaro a ser declarado inelegível até 2030 e sugeriu que os opositores do ex-presidente temem uma eventual derrota nas urnas. Com um público menor do que o esperado, Bolsonaro e seus aliados aproveitaram o evento para reforçar a defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi alvo de críticas e ameaças, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi citado, principalmente devido ao aumento dos preços no país.

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