Silêncio, Distância e Sofrimento: O Drama de Jaqueline Gimenez Longe dos Filhos e sem Direito à Defesa

A história de Jaqueline Gimenez é o retrato de uma batalha solitária contra o sistema. Presa pela segunda vez em 23 de maio de 2024, com uma condenação que ultrapassa os 17 anos, ela vive hoje uma rotina de isolamento forçado, sem acesso ao próprio advogado e longe dos filhos pequenos, que perguntam por ela todos os dias.

Mesmo com um histórico delicado de saúde — Jaqueline foi submetida a uma cirurgia para retirada de um tumor maligno na tireoide e depende de acompanhamento médico contínuo — o pedido de prisão domiciliar humanitária foi negado. A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, que optou por manter a advogada atrás das grades, sem considerar a situação médica nem o sofrimento das crianças.

Além do cárcere físico, Jaqueline enfrenta uma prisão ainda mais dura: a do silêncio jurídico. O advogado responsável por sua defesa, Dr. Júnior (@juniorjuridico), que atua em Brasília, está impedido de falar com ela por uma barreira imposta pela OAB/MG. A entidade permite apenas advogados com inscrição em Minas Gerais no atendimento virtual, o que restringe drasticamente o direito constitucional de defesa.

Enquanto Jaqueline segue incomunicável, seus filhos vivem dias de aflição, sentindo a ausência da mãe. O caso chama atenção pela gravidade e pelo completo desrespeito às garantias fundamentais.

Em pleno século XXI, ver uma mulher, mãe e advogada, ser mantida sem voz, sem defesa e distante da própria família é um alerta para todos que acreditam na justiça e nos direitos humanos.

🚨 A sociedade não pode se calar.
É hora de exigir respeito, humanidade e o restabelecimento do direito à ampla defesa.

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